segunda-feira, 27 de junho de 2011

O início de uma linda história de amor



Com 6 dias de vida, caiu o restante do cordão umbilical que estava preso ao umbigo do meu pequeno. Esse acontecimento foi um marco na minha vida como mãe. Eu me sentia muito insegura em trocar fralda, ou trocar a roupa dele, por causa do resto do cordão. Com minha inexperiência, eu sentia medo de fazer algo errado e machucar o meu bebê. Foi um grande alívio quando ele finalmente caiu. Finalmente eu poderia começar a aprender a cuidar do meu filho.

Até este momento, eu praticamente amamentava meu filho, o resto era tudo minha mãe que fazia. Então no 6º dia de vida do meu filho, troquei a primeira fralda! E depois desse momento um pouco desajeitado, nada mais foi igual.

O Samuel foi um bebê que chorava o tempo inteiro. Eram raros os momento em que ele estava acordado, que não chorava. Ou ele estava dormindo, ou estava chorando. Então, até para trocar a fralda era um desespero, porque ele chorava tanto, mas tanto que chegava a sumir a voz, ele ficava roxo e parecia que iria morrer. Minha mãe dizia que ele se “afinava”! Não sei qual o nome certo, quando isso acontece, só sei que era assustador!

Como não podia ser diferente, na minha primeira troca de fralda, ele “se afinou”! Como eu fiquei assustada. É horrível ver essa cena acontecendo com nosso filho. Acho que eu me assustava ainda mais, porque minha mãe me deixava apavorada quando isso acontecia. Ela o jogava para o alto, para ele voltar a chorar e isso acho que o deixava ainda mais apavorado e eu também. Mais tarde, descobri que se eu não fizer nada e me manter tranqüila, conversando com ele, naturalmente ele volta ao normal sozinho. Mas isso eu descobri, quando ele já tinha mais de 1 mês de vida, com uma senhora que fazia massagem nele. Aprendi muito com essa senhora, mas isso eu vou contar outro dia.

Aos poucos fui conseguindo trocar ele até mesmo sozinha, sem a presença da minha mãe ao meu lado. Fui então me sentindo mais segura e começou a brotar um grande amor e uma grande afinidade entre eu e meu filho.

A cada amamentação fomos ficando cada vez mais próximos e mais íntimos. A dor começou a ficar menor, diante do grande prazer que era alimentar o meu filho com o meu leite e assim me sentir mãe de verdade. Um momento único foi no dia que ele mamando, pegou na alça do meu sutiã e olhou bem dentro dos meus olhos. Senti como se ele sorrisse enquanto mamava. Foi um momento lindo e único. Era como se ele estivesse dizendo “Te amo mamãe”!

E cada dia foi ficando mais gostoso cuidar do meu filho e menos cansativo. Ele continuava virando muita madrugada chorando e eu perdendo muita noite de sono, mas agora estava tudo diferente, algo dentro de mim estava mudando. Acho que a fase da depressão pós-parto, já havia passado e finalmente eu estava desfrutando do grande presente que eu ganhei de Deus... meu filho Samuel Henrique Buogo, que eu AMO mais que tudo na vida!

2 comentários:

  1. Ai que lindooooo!!! tudo passa...Deus é bom...e nos ajuda a superar as dificuldades da vida...
    beijos Keite!

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  2. É penso que ia ser facil neh hehehe
    abraços...

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Obrigada por comentar em meu Blog!! Beijinhos...