quinta-feira, 28 de julho de 2011

- Escolinha ( Continuação...)



Sem babá e sem condições de trabalhar e cuidar dele, me obriguei a colocar ele na escolinha aos 1 ano e 4 meses. Depois de escolher bastante, achei confiável uma escolinha próxima ao meu trabalho.

Antes de levá-lo para uma experiência, conversei com a pediatra, pois estava insegura pelo fato dele mamar ainda e praticamente só mamar, pois ele aceitava pouco, outros alimentos. A pediatra me aconselhou que seria bom para ele a escolinha, pois lá, seria mais fácil ele se adaptar a outro leite e comer outros tipos de alimentos, pois não estaria perto de mim e assim ele iria se obrigar a comer outras coisas.

O fato é que ele precisava parar de mamar, ou pelo menos mamar menos, para assim comer outros alimentos que era extremamente necessário para a idade dele. Não dava para ele viver só com o meu leite, ele precisava comer outras coisas. Afinal ele já estava com início de anemia, justamente por isso.

Então fiquei diante de outro impasse, ele não pegava nenhum tipo de mamadeira e na escolinha eram tudo igual os lanches dos alunos, logo ele teria que se adaptar a rotina e ao cardápio oferecido. Expliquei a situação, e eles autorizaram ele levar por uns dias suquinho de soja com canudinho, pois como ele não tomava leite, o alimento alternativo que ele bebia era suco com canudinho.

A pediatra então sugeriu uma experiência com leite de soja e com leite 90% sem lactose para uma experiência, já que os leites em pó ele não se adaptou com nenhum deles. Levei para a escolinha os dois tipos de leite, juntamente com dois tipos de mamadeira. O leite que ele mais aceitou foi o 90% sem lactose e segundo a professora, ele tomou menos de meia mamadeira. Fiquei triste e preocupada, com medo do meu filho passar fome, sem eu poder amamentar ele. Mas na escolinha eles me passaram segurança, dizendo que é normal a criança quando mama demorar a pegar a mamadeira, mas com o tempo daria tudo certo. Além da mamadeira, eram servidas frutas, iogurte, gelatina e bolachinhas e isso ele comia legal.

Sou totalmente a favor da amamentação e apesar de ter passado muito trabalho no início, depois foi ótimo e muito gratificante. Para mim, foi uma delícia amamentar o meu filho e mesmo ele indo para escolinha à tarde, ele continuou a mamar pela manhã e a noite.

Com o tempo, ele pegou a mamadeira e depois de 2 meses usando o leite 90% sem lactose, consegui trocar pelo leite normal. Ele adorou a rotina da escolinha e ficava radiante quando eu colocava o uniforme. Isso me fez muito feliz, pois diminuía a culpa que eu sentia em não conseguir conciliar meu filho com o meu trabalho. Para mim, antes de ter o Samuel, eu achava que conseguiria criar meu filho aqui, até uns 3 anos e somente nessa idade, eu colocaria ele na escolinha, para ter contato com outras crianças. Mas nem tudo sai da forma como a gente imagina!

Quando ele completou 1 ano e 6 meses, descobri que estava com infecção urinária...

Continua.... no próximo post! Aguarde!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

1º aninho...




Até um aninho eu tinha escrito mês a mês todas as evoluções do Samuel. Tudo bem resumido, eu só acrescentei mais algumas coisas que eu puxava na memória. Mas daqui para frente eu não tenho mais nenhum texto para eu ter como base, mas como eu quero muito deixar registrado tudo aqui, para um dia mostrar pra ele, vou tentar escrever a medida que eu vou lembrando. Talvez os fatos referentes a cada ano, não fique exatamente na ordem, mas vou tentar. Até já fiz alguns tópicos para tentar organizar a ordem, mas a medida que vou escrevendo talvez lembre de outro fato marcante e talvez fique fora da ordem cronológica. Vamos lá, ao meu de volta ao passado!!

- A primeira festinha

Como eu já comentei no post anterior, eu nunca tive a intenção de fazer um festão para ele no primeiro aniversário, por isso fizemos na cozinha da minha casa mesmo. Foram poucos os convidados, até porque a casa é pequena e os recursos estavam escassos na época. Creio que foram em média 20 pessoas, só a família mesmo, só tios de primeiro grau e avós, bem básico.

Acho que quando eu tiver o segundo filho, que já está nos planos, eu faria tudo igual. Nada contra quem faz um festão, acho bem legal, mas como não dá pra fazer um festão a cada ano pra comemorar, eu prefiro fazer “o festão” quando a criança cresce mais e entende tudo o que está acontecendo. Mas é só uma opinião minha!


- Escolinha aos 1 ano e 4 meses

Fiquei com Babá para me auxiliar somente por 3 meses, que foi na época de maior movimento aqui da loja, no volta às aulas. Nesse período passou 3 babás em apenas 3 meses. A primeira ficou 1 semana, e eu demiti, porque não gostei de algumas atitudes. A segunda ficou 3 dias e ela mesma que pediu pra sair, pois o salário era pouco e a terceira que ficou até iniciar as aulas. Eram todas estudantes e bem novinhas. Eu contratei apenas para distrair o Samuel enquanto eu trabalhava. O serviço era bem simples, eu pagava só pra elas brincarem com ele e a última trocava as fraldas quando eu estava atendendo e não podia. Mas se não tinha movimento eu mesma que gostava de fazer as trocas. Sempre fui muito ciumenta e ainda sou!

Depois que começaram as aulas, contratei outra aluna para cuidar dele só pela manhã, para eu poder adiantar o meu serviço. À tarde eu me “virava nos 30” para dar conta do Samuel e do meu trabalho. Nesse período, tentei introduzir outro leite e fazer ele tomar mamadeira, coisa que ele nunca aceitou. Tentei todos os tipos de leite em pó apropriados para a idade dele, mas ele não pegava nenhum e nem aceitava a mamadeira. Tentei vários modelos e nada.

Certa vez, uma cliente falou que ele jamais pegaria uma mamadeira enquanto ficasse comigo 24horas. Mesmo que fosse na mão de uma outra pessoa, ele sabia que a “tetinha da mamãe” estava ali, quentinha na temperatura que ele gostava, para quando ele quisesse, então pra que tomar mamadeira? Essa mesma cliente, disse que ele só pegaria a mamadeira se eu o colocasse numa escolinha.

Mas colocar ele em uma escolinha? Longe de mim? Não sei... Era tão gostoso ter ele sempre pertinho de mim aqui no meu trabalho!

Entretanto, a babá que cuidava dele começou a tirar notas baixas na escola e a mãe dela pediu para ela sair e se dedicar mais aos estudos. Foi um choque para mim, ficar sem ela, pois eu gostava muito do jeito que ela cuidava do Samuel.

Tentei ficar com ele o dia todo sem babá, mas não tinha mais condições. Ele não era mais um bebê que ficava no carrinho, ou se contentava em ficar no meu colo, entre um atendimento e outro. Agora ele andava e mexia em tudo! Fora a bagunça que ele fazia, que depois eu tinha que arrumar, começou a ficar perigoso ele solto pela loja. Outro dia, peguei ele tentando escalar a vitrine de caderno, que é de vidro! Fiquei apavorada! E com criança acontece tudo num piscar de olhos...

Continua.... no próximo post! Aguarde!!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

11º mês e a primeira Babá



Quando ele ainda tinha 10 meses, procurei um médico porque eu não estava me sentindo muito bem. Então descobri que estava com início de depressão. O médico até brigou comigo, porque como disse ele, eu não era uma super mulher pra trabalhar das 7 da manhã às 21 horas e conciliar toda essa carga horária de trabalho, com os cuidados do meu filho e ainda nem ter empregada doméstica pra me ajudar com os afazeres do lar. Além de remédios antidepressivos (que eu nunca tomei), ele falou pra eu escolher, ou trabalhar e colocar ele na escolinha ou contratar uma babá pra me auxiliar, ou parar de trabalhar e cuidar só dele e da casa.
Bom, parar de trabalhar não dava, pois meu salário era muito importante para ajudar nas despesas, então procurei uma escolinha. Fui a várias, mas nenhuma me senti segura o suficiente para confiar o cuidado do meu bebê, que era tão novinho ainda e cheio de probleminhas de saúde. Então decidi, por contratar uma babá, mas para trabalhar aqui na loja comigo. Ela ficaria com ele durante o meu expediente, então eu poderia ficar de olho em tudo e cuidaria pessoalmente dos horários dos remédios e ele continuaria mamando.

Essa foi a solução que me deixou mais tranqüila. Nessa época, parei de trabalhar a noite também, por uns três meses. Meu horário de trabalho passou a ser: das 8 horas até as 18 horas, bem mais tranqüilo e ainda com babá pra me ajudar com o Samuel.

Aos 11 meses saiu o segundo dentinho embaixo e uns dias antes dele completar 1 aninho, saiu mais 2 dentinhos em cima. Uma semana antes de ele completar 1 ano, começou a andar de verdade, sem cair. E foi um grande orgulho para mim, vê-lo andar antes de completar 1 aninho.

Nessa fase ele começou a demonstrar interesse por carros e para meu desespero ele adorava andar de “gaiola”. Ficava maluquinho quando meu marido o colocava dentro e fazia com a boca o barulho que a “gaiola” fazia quando estava ligada. Todos diziam que ele já estava despertando interesse por esportes radicais e isso me deixava arrepiada só de pensar!


Quanto aos preparativos para a festinha de 1 aninho, nunca senti vontade de fazer um festão nessa idade. Na minha cabeça, ele não iria curtir, então sempre pensei em fazer algo bem simples, só pra comemorar e depois lá pelos 2 aninhos ou 3 anos fazer uma festa bem legal com cama elástica, piscina de bolinhas, pra ele realmente curtir intensamente e nunca se esquecer. Entretanto, quando ele estava com 10 meses, minha sobrinha fez uma big festa de 1 aninho e curtiu tudo, bem faceira. Isso fez mudar o meu conceito sobre a criança com apenas 1 ano, não curtir a festa. Mas apesar de eu me empolgar com a festinha dela, não tínhamos nos planejado financeiramente para fazer uma big festa para o Samuel, então continuamos com nosso projeto de festa maior só mais tarde.

Dados de um arquivo que eu anotava mês a mês todas as evoluções dele, pois meu filho hoje tem 3 anos e eu jamais lembraria de tudo o que aconteceu.
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

10º mês e os primeiros passinhos



Com a liberação do andador pela pediatra nova, mesmo sendo somente poucas vezes na semana e por apenas 15 minutos, meu pequeno começou a se soltar e dar os primeiros passos. Nada muito concreto, apenas uns dois passinhos e caia, mas para mim já era como se ele já estivesse praticamente andando sozinho!

Fase deliciosa e inesquecível! Eu sempre fui muito medrosa, e quem ajudou ele a ter coragem pra andar sozinho, foi uma amiga aqui do meu trabalho, a Rô. Ela quase fazia eu enfartar quando pegava o Samuel e largava ele para incentivá-lo a andar. Claro que tudo com muito cuidado e nunca aconteceu nenhum tombo, mas sabe como é mãe, e a mãe Keite é um pouco pior! E foi tudo registrado para mostrar pra ele, quem foi fundamental para ele andar antes de completar 1 aninho, a tia Rô!

Com a mudança de pediatra, mudou muito nossa rotina, o Samuel passou a tomar remédio quase o dia inteiro. Foram 6 meses de tratamento para o refluxo, 3 meses para a anemia e mais 4 meses para a alergia e renite. Tadinho dava até uma dó! Tinha uma tabela de horários colada aqui na parede da loja e a bolsa com os remédios ia conosco por todos os lugares. Era uma bolsa com fralda e outra com remédios, sem muito exagero! Mas valeu a pena, pois resolveu muito os problemas do meu pequeno.
Outra dificuldade que eu tive, era o fazer comer. Ele ficou traumatizado com os vômitos e por isso, chorava quando via o prato de comida. Então me ensinaram fazer da hora da comida uma brincadeira. Valia tudo pra o fazer comer, até lavar as mãos na comida! E dava super certo! Enquanto ele sentia a textura do alimento com as mãos, comia e nem percebia que estava comendo. A sujeira era certa, mas pelo menos meu filho estava se alimentando.

Aos 10 meses descobri que ele era alérgico a picada de inseto, principalmente formiga. Até hoje, onde eu vou tenho que estar sempre com um antialérgico na bolsa e uma pomada. Tudo registrado com foto, até a primeira reação alérgica a inseto!

Como dá pra ver nas fotos, como ele foi criado desde bebê aqui na minha loja, ele tinha até uniforme igual ao nosso. Todos os clientes ficavam derretidos com o nosso mascotinho da loja de uniforme!
Dados de um arquivo que eu anotava mês a mês todas as evoluções dele, pois meu filho hoje tem 3 anos e eu jamais lembraria de tudo o que aconteceu.
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quinta-feira, 14 de julho de 2011

9º mês e as muitas descobertas



Esse foi o mês que mais marcou, sem dúvidas! Foi cheio de descobertas, boas e ruins, mas com certeza, todas válidas!

Logo no início do mês, levei-o na nova pediatra, a Dra Aline. Essa eu faço questão de citar o nome, porque foi uma benção nas nossas vidas e ainda é, até hoje, a pediatra dele. Logo no início quando eu citei pra ela tudo o que estava acontecendo, ela já fez uma expressão de preocupação e já mandou fazer vários exames para ter certeza das suspeitas dela. Entre os exames, ultra-som no estômago, exame de sangue para anemia, pois ele estava se alimentando praticamente só com o leite do peito e Raios-X da face para ver se ele tinha algum problema, para não respirar bem pelo nariz.

O diagnóstico já era o que ela imaginava. Ele tinha refluxo grau 2, tinha sinusite, renite e adenóide, e isso prejudicava a respiração dele. E o exame de sangue acusou início de anemia. Fiquei apavorada com tantas coisas que o meu filho tinha. Comentei sobre a massagem que eu fiz nele para refluxo, quando era bebê, e ela disse que a massagem só mascarou o problema e não curou. E por falta do cuidado prévio, o tratamento seria mais longo para curar o refluxo e também difícil, pois eu ainda iria o ver vomitando várias vezes, pois eu teria que continuar tentando dar outros alimentos para ele, principalmente alimentos com ferro, devido a anemia.

Ela me ensinou a fazer feijão com beterraba, carne e espinafre, tudo cozido em panela de ferro e batido no liquidificador, para evitar os vômitos. Também precisei comprar vários medicamentos, um para cada tipo de problema descoberto.

Quanto ao meu marido, claro que ele ficou uma fera porque eu não avisei que levaria nosso filho em outro médico, e claro que reclamou porque nosso filho iria começar a tomar muitos medicamentos, o que o outro pediatra era totalmente contra dar tantos remédios para bebês.

Por azar meu, nosso filho teve a primeira febre uma semana após eu ter levado ele na médica, ou seja, uma semana após iniciar os tratamentos. Fiquei péssima com os comentários de culpa que meu marido lançou sobre mim e brigamos feio. Foi uma fase bem difícil tanto para nosso filho, quanto para o meu casamento.

Alguns dias após melhorar a febre, uma grande surpresa! Naquele dia ele simplesmente não quis mamar, eu já estava desesperada porque já eram quase 10 horas da manhã e ele ainda não havia comido nada. Ele simplesmente estava rejeitando o meu peito. Confesso que quase chorei, pensando que meu filho não mamaria mais, mas a nossa nova funcionária, a Fátima que era mãe de dois filhos, pediu para dar uma olhada nele, e colocando o dedo na boquinha dele, logo descobriu o problema. O dente! Juro que chorei de emoção e de alívio! Coloquei nenê dente e logo ele já mamou. Ele estava com dor de dente, só isso! Que descoberta maravilhosa! Estava nascendo o primeiro dentinho do meu filhote, aos 9 meses e um único dente embaixo!

Talvez até para coçar a gengiva, ele começou a colocar o pé na boca. Na verdade, não só o pé, mas tudo o que ele encontrava! Foi a fase que eu comprei vários mordedores de todos os tipos e marcas, para ele brincar e coçar a vontade!

Conversei também com a pediatra sobre o andador e ela liberou somente 15 minutos por dia, e não em todos os dias. Era só para ele ter a sensação de liberdade e ver como seria bom se ele andasse. Nada de forçar o tempo e a natureza dele. E eu concordei e aprovei! O problema era tirar ele do andador. Que reina! Ele simplesmente adorou o novo brinquedo!

Tentei novamente comprar um bico pra ele, porque eu achava lindo criança chupar bico, a também porque quando ele via a prima chupando bico ele queria o bico dela e claro que ela chorava. Mas não teve jeito, ele até ficava com ele um pouco na boca, mas era só o tempo de eu tirar uma foto e ele já cuspia fora. Pra ele bico era só um brinquedo. E hoje eu acho que foi bem melhor assim. Não precisei passar pela fase de “tirar o bico”!

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8º mês e a certeza que eu precisava trocar de pediatra



E na consulta de 8 meses, falei novamente ao pediatra sobre os vômitos e ele novamente se fez indiferente dizendo que era normal. Ali foi a gota d’água pra mim. Sai do consultório decidida a procurar outro médico, mesmo contra a vontade do meu marido. Ele até podia ser um bom médico para alguns, mas para o meu filho, ele não era. E eu precisava ouvir uma segunda opinião médica, para ter certeza se era normal ou não vomitar daquele jeito.

Certo dia, minha mãe comentou que dava para nós ovo pré-cozido na casquinha quando éramos pequenos e perguntou se eu já havia dado para o Samuel.  Como o médico nunca havia comentado sobre dar ovo cozinho, aquele molinho dentro da casquinha, eu resolvi dar pra ele, já que segundo a minha mãe, era muito bom para o crescimento dele. 

Péssima idéia! Meu filho vomitou tudo, logo que terminou de comer! E por dois dias todo o coco dele tinha cheiro de ovo podre. Eu já não sabia mais o que dar para o meu filho comer. Porque ele não aceitava quase nada de comida de sal ou fruta, e quando comia, logo vomitava tudo. Tinha momentos que eu chorava de desespero, por não saber como lidar com aquela situação. Minhas esperanças estavam focadas na troca de pediatra, era minha última esperança, a nova médica descobrir o meu filho tinha e resolver esses problemas com a alimentação dele.

Tirando a parte ruim que marcou o 8º mês, nessa fase ele começou a engatinhar sem se arrastar. Foi uma grande surpresa! É incrível como tudo acontece assim, tão de repente com os bebês! Num dia, ele não senta, no outro já senta como se sempre pudesse sentar. Num dia ele nem virava sozinho, de repente já se arrasta por tudo e no outro dia, já sai engatinhando! Era uma surpresa a cada mês, a cada dia... Muito bom poder acompanhar todas as evoluções dele de pertinho, mesmo com o tumulto de conciliar trabalho com o cuidado com ele, valeu a pena!

PS: A maioria das fotos são aqui no meu trabalho, pois foi onde ele cresceu e descobriu todas a coisas, a segunda casa dele e minha também.

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

7º mês e a liberação da sopinha



Finalmente o pediatra liberou a sopinha. Fiquei super feliz e ao mesmo tempo apreensiva, com medo de vê-lo vomitando, como aconteceu mês passado, quando eu tentei por minha conta dar sopinha.

E o que eu temia aconteceu! Tentei primeiro a sopinha com arroz, porque na primeira tentativa, ele vomitou, e eu havia usado o macarrão cabelo de anjo. Ele comeu algumas colheres e parecia que estava gostando, quando ele novamente fez um barulho estranho e vomitou bruscamente até pelo nariz. Que cena horrível é ver um filho tão pequeno vomitar daquele jeito.

Sinceramente, minha vontade era só de amamentar ele no peito, para não vê-lo vomitar, mas eu sabia que era importante ele comer outras coisas. E foi assim, a cada tentativa e cada vez era pior. Por fim, ele já chorava quando eu o colocava em frente ao pratinho azul com comida. Tadinho! Tanto eu quanto ele, estávamos com medo da comida! Ele de comer e vomitar, e eu de ver aquela cena horrível.

Liguei para o pediatra e ele me mandou insistir, mesmo com ele vomitando a cada tentativa. Cada vez eu ficava mais indignada com aquele médico. Mas mesmo com todos esses acontecimentos, meu marido não aceitava trocar de médico, pois aquele, para ele e a família dele, era “o cara”! Jurei para mim mesma, que eu tentaria só mais 1 consulta, caso ele não tomasse uma providencia para resolver os problemas dos vômitos que voltaram com força total, eu iria enfrentar meu marido e procurar outro médico para meu filho.

Além dos vômitos, meu filho não respirava facilmente pelo nariz, eu precisar usar sorine a cada mamada e antes dele dormir, sempre. Isso eu também não achava nada normal, mas o pediatra dizia que era. Uiixx!!

Tirando esses problemas, nessa fase ele conseguiu sentar sozinho pela primeira vez. E foi assim inesperadamente. Eu coloquei e ele ficou! Fiz a maior festa e liguei correndo pra minha mãe, pra contar a novidade. A foto é daqui do meu trabalho, pois tudo acontecia aqui, afinal ele foi criado aqui comigo. Ele praticamente só dormia na nossa casa, pois vinha para a loja comigo as 7horas e só voltávamos pra casa as 21horas.

Ele começou a se virar e desvirar sozinho e também começou a tentar engatinhar. Na verdade, isso é um pouco de exagero de mãe babona, pois ele só se arrastava mesmo, mas para mim, aquilo era tudo!

Não queria mais ficar no carrinho, era uma reina quando eu o colocava. O que ele queria era andar por ai com o meu auxilio, isso ele adorava! Meu sapequinha, que já prometia ser bem arteiro com tantas coisas coloridas que tinha aqui na loja.

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terça-feira, 12 de julho de 2011

6º mês e os legumes


Na consulta de 6 meses, fui ansiosa pra receber a liberação do pediatra pra enfim dar sopinhas, mas ele ainda não liberou, só com 7 meses! Aos 6 meses, ele mandou dar dois legumes juntos amassadinhos, e continuar com a frutinhas e suquinhos. Sai decepcionada e disposta a não acatar a recomendação, pois eu queria muito começar a dar sopinhas para meu pequeno.

Chegando a minha casa, preparei uma sopinha caprichada com macarrãozinho cabelo de anjo, aqueles bem fininhos. E tive uma grande surpresa. Após meses sem vomitar, meu filho vomitou tudo e não só pela boca, mas pelo nariz também! Foi horrível! Arrependi-me muito de pular etapas e me senti muito culpada.

Após eu trocar toda a roupa vomitada, a minha e a dele, amamentei ele no peito, esperando que fosse acontecer novamente o vômito, mas graças à Deus, tudo normal. Então resolvi seguir as recomendações médicas do pediatra e tentei os 2 legumes juntos amassadinhos. Pra variar, ele não gostou muito e quase nem comeu as várias tentativas de combinações que eu fazia. Isso me deixava muito triste.

Aos 6 meses, ele descobriu os pesinhos e claro que eu registrei tudo com foto. Fiquei muito feliz quando ele pegou pela primeira os dois pés juntos. Cada evolução dele me deixava eufórica e eu ligava imediatamente para minha mãe, para contar.
Durante as trocas de fralda, ele segurava os pés, o que ajudava e muito o meu trabalho e eu achava lindo demais. Claro que também tenho fotos desse momento, ele peladinho segurando os pés para ajudar a mamãe nas trocas de fralda.

Experimentei dar bolacha ao leite, nessa fase, um pouco com medo dos vômitos, mas deu tudo certo. Ele gostou, mas também não ficou muito fã. O negócio dele era mamar no peito e não tinha jeito.


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segunda-feira, 11 de julho de 2011

5º mês e os legumes



O pediatra liberou aos 5 meses legumes amassadinhos. Eu já estava louca pra começar a dar sopinha, mas ele aconselhou não pular etapas. Era muito importante, ele primeiro experimentar os legumes, e descobrir quais ele prefere, para então eu saber qual colocar na sopinha. Achei interessante!

Descobri que ele não gosta muito de legumes. A batata ele fazia cara feia e cuspia tudo fora, cenoura também. O que ele mais gostou e ainda gosta até hoje é a beterraba.  O resto não deu muito certo. Entre frutas e legumes, o que ele realmente preferia era o leitinho da mamãe e não tinha jeito. Coisa difícil é fazer um bebê aprender a gostar de outras comidas! Pelo menos com o Samuel foi uma novela. Ele comida só algumas colheres e depois já chorava que queria mamar.

E essa fase da baba, que coisa que não acaba nunca! Parecia que a cada mês aumentava ainda mais a baba e “aja” roupa e toalhinha de boca! E nada de dente, só muita baba mesmo! Como ele não chupou bico, vive com a mão na boca. Comecei a passar "nenê dente", para aliviar a coceira da gengiva.

Esse mês ficou marcado, porque foi a fase que ele começou a dormir menos e querer andar, claro que com nossa ajuda! Haja coluna! Até conversei com o pediatra sobre o andador, mas ele foi totalmente contra. Então desisti “temporariamente”!

A Cada mês que passa, surgem mais novidades e fica cada vez mais gostoso cuidar do meu bebê! Mas estou ansiosa mesmo é pra o ver engatinhar, andar e falar. Como diz o pediatra, tudo no seu tempo! Então vamos esperar!

Coisa mais gostosa do mundo é ver que ele já reconhece as pessoas que convivem com ele, e faz a maior festa quando os vê, com direito a gargalhada e gritos de felicidade. Delícia de bebê da mamãe!

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quinta-feira, 7 de julho de 2011

4º mês e as Frutinhas



Cada mês que passa, fica melhor cuidar do meu bebê. Agora ele está mais durinho, o que facilita tudo.

Ele já fica sentado sozinho, se tiver apoio para as costas. Já peguei ele conversando (do jeito dele) com os brinquedos. E já tenta se comunicar comigo também. Um fofo! Juro que outro dia parecia que ele estava tentando falar mamãe. Mas eu sei que deve ser coisa de mamãe babona.

O Samuel está muito risonho e todos o acham muito simpático. Ele não estranha ninguém, qualquer um pode pegar ele no colo, que não chora. Talvez porque pra ele é normal conviver com muitas pessoas diferentes, pois ele está crescendo comigo aqui no meu trabalho, e como é um comércio, tem muito fluxo de pessoas.

E como ele está babando! Deixa as roupas encharcadas de tanta baba. Não dou conta de babeiro e toalhinhas pra limpar o meu bebê babão. E Graças à Deus, parece que o refluxo e as cólicas melhoraram de vez!

Meu Samuca ama tomar banho e adora bater as perninhas pra respingar água por tudo. Ele acha a maior graça em fazer isso. Já estou pensando em colocar a banheira dentro do box do banheiro, pois por enquanto, ele toma banho no quarto.

E como ama ficar pelado nessa fase, uma gostosura de bebê. Passou a fase que ficar pelado era motivo de choro. Como tudo passa muito rápido, em se tratando de bebês!

O pediatra liberou as frutinhas. Ele experimentou banana e maçã. Pela carinha dele, acho que gostou mais de banana. Coisa mais gostosa do mundo dar frutinha pro meu pequeno. Foi a maior festa a nossa experiência, tanto pra mim, quanto pra ele, que fazia cada cara estranha quando sentia o sabor diferente da fruta. Fase deliciosa essa dos 4 meses!

Tentei dar Nan pra ele, pra ter um leite alternativo no caso de eu precisar deixar ele com alguém, mas ele não aceita outro leite que não seja o meu. Também não pegou chupeta nem mamadeira. Já testei vários tipos de bico de mamadeira, e nenhum ele aceitou.

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terça-feira, 5 de julho de 2011

Finalmente ele chegou ao 3º mês



Como havia me alertado o pediatra, meu filho teria cólicas até o terceiro mês, que é a fase de adaptação do intestino. Dito e feito! Quando enfim ele completou os 3 meses, tudo foi melhorando. Minha dieta restrita acabou, o choro diminuiu consideravelmente e tudo começou a ficar ainda mais gostoso.

Voltei a comer pizza, X salada, churrasco, leite de vaca e tudo que a massagista havia recomendado que eu evitasse até o terceiro mês. Bendito terceiro mês! Confesso que no começo eu comia com receio dele voltar a chorar como antes, mas a cada tentativa de comer algo que antes era proibido, a delícia descoberta que havia acabado o tempo de restrições alimentícias!

Até o terceiro mês os dias e as noites pareciam eternas, mas depois disso tudo, o tempo passou voando. Tudo ficou mais simples e gostoso. Ele ainda vomitava, pois o refluxo não foi curado tão facilmente, mas nem se comparava como era nos primeiros meses. Ele passou a ficar mais tempo acordado sem chorar, e começou as fases das gracinhas. Enfim, tudo uma delícia!

O banho ficou mais fácil também, pois ele já estava maior e mais durinho, logo eu também não sentia mais tanto medo e minha insegurança foi-se embora.

Que delícia ser mãe depois dos 3 meses! Até hoje eu ainda brinco que eu queria ter outro filho, mas queria que nascesse já com 3 meses! (risos) Porque para mim, os meses iniciais foram traumáticos. Eu só tenho vontade de ter outro filho, porque eu sei que tudo passa e passa muito rápido. O tempo de dificuldades é tão breve comparado com a felicidade que um filho traz para o lar, que vale a pena o sacrifício.

Nessa fase ele começou a fazer o tal “caminhãozinho” que é um barulhinho imitando um carro com a boca. Uma delícia, ver ele fazer as gracinhas! Começou também a dar as primeiras gargalhadinhas quando achava algo muito engraçado. Que fase deliciosa e apaixonante!

Sinceramente eu acho que os bebês deveriam nascer já com 3 meses!!

Leia também meu outro blog: http://palavrasparaavida.blogspot.com/

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O final da quarentena e a volta ao trabalho



Quando o Samuel completou 40 dias, voltei ao trabalho e ele foi comigo. Como a livraria que eu trabalho é do meu pai, precisei voltar antes e não desfrutei da licença maternidade.

Até completar o prazo de descanso da licença, eu trabalhei somente no período vespertino e quando completou 3 meses, voltei a trabalhar manhã, tarde e noite. Isso mesmo, eu trabalhava das 7 horas da manhã até às 21horas e tudo com o Samuel junto, e sem babá.

Apesar de ter amenizado bastante os choros dele, com as massagens, o problema ainda não estava resolvido. Fizemos duas vezes as seqüências de massagens, mas como ele aparentemente só melhorava nos dias de massagens, desistimos. Mas acredito que alguma coisa melhorou. Se não fechou por completo, acredito que amenizou o problema.

Como eu me sentia insegura em ficar em casa sozinha com ele, pra mim foi bom voltar tão cedo ao trabalho, pois a moça que trabalhava comigo na época, a Déia, tinha um filho de 4 anos e me ajudou bastante com o Samuel. Até na troca das fraldas ela me ajudava dando dicas para não vazar tanto o xixi. São detalhes mínimos que só na prática a gente aprende, e como minha mãe nunca usou fralda descartável em nós, tinha que ser a Déia pra me ensinar.

Quase sempre vinha alguém perguntar pra Déia o que tinha o meu filho, pois ele chorava muito e quem passava próxima a livraria se assustava com o choro, que era muito alto.

Mas os dias passaram rápido e com a ajuda da Déia, tudo foi ficando mais fácil. Ela tinha um jeitinho de pegar ele, que logo ele acalmava e dormia. Custei a pegar o jeito, mas por fim, aprendi. Hoje ela não trabalha mais comigo, mas foi essencial toda a ajuda que ela me deu. Nunca irei esquecer da minha amiga e colega de trabalho Andréia!

Deus é bom demais e sempre enviou “anjas” para trabalhar comigo. Tive muita sorte de trabalhar com pessoas maravilhosas que me ajudaram muito em todas as fases do Samuel, pois ele cresceu aqui na loja comigo.

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Massagem para refluxo




Liguei para a senhora que fazia massagens e só depois contei para o meu marido. Ele foi um pouco contra no começo, pois o pediatra já havia falado que não iria adiantar, mas depois aceitou tentarmos e nos levou até a casa dela.

Ela mediu a barriga do Samuel e disse que ele tinha o estômago muito aberto, mas prometeu que com algumas massagens ele iria melhorar. Ela disse também, que ele tinha bastante cólica e receitou um outro chá que eu não conhecia, disse também que ele tinha dor no ouvido e indicou umas gotinhas também. Meu marido não queria comprar de jeito nenhum nada do que ela receitou, pois como ele mesmo falou e eu até concordei, ela não era médica.

Mesmo com medo, comprei o remédio do ouvido e o chá para a cólica. Fiz tudo como ela falou, pra ver se ele melhorava. Inclusive ela até me deu dicas de como eu deveria trocar a fralda. Eu levantava as duas pernas pra colocar a fralda embaixo do bumbum e ela me alertou que crianças com estômago aberto, não poderia lidar daquele jeito. Eu teria que apenas virar de lado, colocar a fralda embaixo do bumbum e virar para o outro lado, sem levantar o bumbum. Outra dica que ela deu, foi quanto à amamentação. Segundo ela, o bebê sente ainda mais cólica, quando engole ar enquanto mama, ou seja, quando tem que parar de mamar para respirar pela boca. Por isso, ela me ensinou a pingar Sorine no nariz dele, esperar uns 15 minutos e somente depois amamentar, para que assim ele possa mamar tudo que precisa, respirando pelo nariz.

Claro que nem sempre dá pra fazer isso. Tem horas que o bebê estar morto de fome e aos berros, como vou o fazer esperar 15 minutos? Mas comecei a sempre pingar o sorine antes de amamentá-lo.

Outra dica dela foi quanto a minha alimentação. O pediatra garantiu que eu poderia comer de tudo, que era mito esse negócio que a comida que a mãe ingeria, tinha influência na cólica do bebê. Mas ela falou exatamente o contrário e me deu uma dieta super restrita, onde eu poderia comer basicamente: frango com apenas sal, arroz ou macarrão sem molho de tomate ou temperos fortes, leite somente de soja e bolacha ao leite. Nada de bolacha recheada, leite de vaca e seus derivados, nem pão ou carne vermelha. E agora? Em quem acreditar? Escolhi tentar fazer tudo como ela falou, para ver se funcionava. Não custava tentar!

A primeira noite foi uma maravilha! Inacreditável! Ele dormiu a noite todinha, acordou somente às 6 horas da manhã! Parecia um sonho! Eu dormi uma noite toda! Era um milagre! Fiquei aliviada, pois se desse algo errado, eu que havia insistido para levar ele na tal mulher. Ufa! Deu tudo certo!

Entretanto nossa felicidade durou pouco. Na noite seguinte, ele voltou a chorar muito novamente. Ele só dormia a noite toda, quando levávamos nela. E não dava pra levar todos os dias. Primeiro porque era cara a massagem e segundo porque  ela era sempre cheia de clientes.

Fizemos todas as massagens como ela recomendou, acho que era dia sim e outro não, não lembro direito, ou duas vezes na semana, não me recordo. Ao final de algumas massagens, dizia ela que estaria tudo resolvido. Era só manter ele enfaixado por mais 15 dias e pronto, o estômago ficaria fechado. 

Outro cuidado que ela nos alertou, foi quanto ao modo pra pegar ele no colo. Nunca pegar embaixo dos braços, ou seja, pelas axilas, mas colocar uma mão na cabeça e outra no bumbum. Era bem difícil pegar ele assim e nem todo mundo aceitava quando eu falava. A maioria, principalmente as pessoas com mais idade, se achavam “os experientes” e não davam ouvidos a uma mãe de primeira viagem. O discurso era sempre o mesmo: “já criei três filhos, tu acha que eu não sei pegar uma criança no colo?”

Como eu recebia bastante visita e todos queriam pegar ele no colo, e nem sempre do modo correto, precisei refazer as massagens e gastar tudo novamente e passar por todo o processo de idas e vindas na massagista, e novamente recolocar as faixas no estômago.

Por que as pessoas sempre acham que sabem tudo sobre bebês, só porque já criaram seus filhos? Somente a mãe, experiente ou não, sabe lidar com o seu filho, do modo certo ou errado, mas tem que ser respeitada a vontade da mãe. Afinal nenhuma criança é igual à outra. Irritava-me muito quando vinha “as experientes” dizerem como eu deveria fazer as coisas com o meu bebê. Nem tudo que dá certo com uma criança, funciona com a outra. Dar dicas é uma coisa, se achar a dona da razão, a sabe tudo, é outra e isso me irritava muito.